A globo aprendeu a falar merda. Puta que o pariu, que evolução!
Antes só podia fazer, falar não.
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E quem vai ser do mal?
Com um objeto pontiagudo com tinta em seu interior
Esfreguei e marquei letras do alfabeto em sequência sobre uma superfície lisa, branca e fina.
Dobrei-a duas vezes sobre ela mesma, em dois quadrados que pudessem caber no interior de um outro retângulo oco que tinha uma espécie de tampinha de igual material, mas na forma quase triangular.
Coloquei o quadrado dobrado no interior desse retângulo.
Com um liquido branco e viscoso fixei uma espécie de pequeno brasão colorido, com as bordas recortadas, no cantinho superior direito do retângulo branco.
Marquei mais letras na face do retângulo para indicar paro onde ele deveria ir.
Passei o liquido pegajoso na ponta do pequeno triângulo e pressionei , alisando com a mão, na parte traseira. O retângulo fechou, impedindo assim que a superfície lisa marcada com letras que estava no seu interior pudesse cair para o lado de fora.
Depositei o retângulo branco, com o quadradinho dobrado e marcado com tinta azul, no interior de uma caixa de plástico amarelo, fixa por um pé de ferro, na calçada de minha rua.
Ouvi o quadradinho caindo dentro da caixa colorida e fiquei pensando como aquele retângulo branco chegaria ao lugar indicado. Sem fio, sem energia, sem bluetooth, sem wifi, sem qualquer conexão?
Inventam cada coisa. Difícil acreditar.
Eu ameaço te prender,
Tu me processa depois.
Toma aqui teus 10, me passa já meus 20.
Me empresta tua policia
pode ficar com o meu juiz.
A dor que sinto
Dói mais pela sua previsibilidade
Do que por aquilo que a causou.
É uma dor velha
Tão conhecida.
Nem surpresa tem para doer mais.
Dor esperada.
Gasta e carcomida.